Um Estudo em Vermelho – Minha Breve experiência com Sir Arthur Conan Doyle

Meus pais conhecem toda a obra do médico e escritor, Sir Arthur Conan Doyle, no que diz respeito a Sherlock Holmes.  Desde sua primeira aparição, em novembro de 1887, na Beeton’s Christmas Annual, no romance A Study in Scarlet.  Eu, particularmente, tendo a gostar de tudo o que eu assisto que tem como referência, base ou inspiração a personagem de Sherlock.

Assisti a todos os episódios de todas as temporadas de House, M.D., com o maravilhoso Hugh Laurie como Gregory House Everybody Lies!, um personagem abertamente inspirado no Sherlock de Conan Doyle.  Gosto muito da série Elementary, que ambienta um Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller) em reabilitação, na segunda década dos anos 2000, com Dr. Watson como seu parceiro de reabilitação e, posteriormente, parceiro de descobertas.  Uma coisa que eu gosto muito na série é o fato de Watson ser Joan, uma mulher, e asiática, a talentosa Lucy Liu.  A série MONK, um pouco mais cômica, também teve seu personagem principal, Adrian Monk (Tony Shalhoub), baseado em Sherlock Holmes, utilizando amplamente a observação e a ciência da dedução em seus casos, o personagem também sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo, e tem horror a sujeira.  Até que eu achava a série divertida.  Assiti, também, aos recentes filmes com o Robert Downey Jr., Sherlock Holmes e Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras, parece que o terceiro filme da franquia sairá ainda em 2015.

Existem ainda as séries As Aventuras de Sherlock Holmes, que foi ao ar de 1984 a 1994, e Sherlock, lançada em 2010.  Essas eu não assisti, bem como não assisti nenhum dos filmes que foram lançados entre 1939 e 1946 sobre o Detetive Consultor.  Pra finalizar, na minha opinião, as séries The Mentalist e Psych também beberam da fonte de Sir Arthur, porém, por gosto pessoal, eu não assisti a nenhuma das duas.

Mas não é sobre as filmagens sobre o personagem que venho falar.  É sobre o fato de ter crescido rodeada de Sherlock por todos os lados, tal qual uma ilha, graças aos meus pais, e nunca, nesses 26 anos, ter lido nenhum livro sobre o detetive. Como pode isso?? Ultraje! Sacrilégio!

Então, num dia de carnaval, de cama, peguei ele, o primeiro, o prólogo, o início de tudo… peguei sem nenhuma pretensão Um Estudo em Vermelho da estante.  Deixei de lado o livro que estou lendo por um minuto, e escolhi aleatoriamente Conan Doyle para passar o tempo.  Só que o tempo não passou, foi passado.  Quando eu comecei a absorver os relatos do Dr. Watson, não consegui parar, e foi página após página e eu li o livro todo num gole só.  Simplesmente fui incapaz de soltar a obra sem saber como haviam se desenrolado os acontecimentos.  Essa foi a minha breve experiência com Sir Arthur Conan Doyle.

 

Agora, sobre a história em si, posso dizer que é inebriante, apaixonante, cativante… o enredo vai te carregando para um frio no meio das ruas soturnas de Londres, em meio à escuridão, à neblina e ao crime.  As pegadas, o sangue, a aliança… tudo te envolve de tal forma que, acredito que apenas tendo a experiência de consumir esse romance de uma vez só é que se pode ter noção do espetáculo que é.

 

Minha indicação: Leia!

19 thoughts on “Um Estudo em Vermelho – Minha Breve experiência com Sir Arthur Conan Doyle

  1. Li o livro e é realmente fascinante. Tentando elaborar um comentário que não desse spoiler ou mesmo que não estrague o prazer da leitura, não consegui. Porém o texto da Lali é perfeito e diz o que tem que dizer.
    Não posso deixar de ressaltar, entretanto, o comentário da autora sobre o Livro O Xangô de Baker Street, do Jô Soares. Confesso que fiquei um pouco decepcionado, mas, gosto é gosto.

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  2. Sobre Sherlock indico também “The league of extraordinary gentlemen” (não confundir com o filme) ecrita pelo genial Alan Moore e desenhada por Kevin O’Neil. Lá você não encontrará Sherlock, mas encontrará seu irmão Mycroft.

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