As Cervejas do Mussum: Biritis e Cacildis

O engraçado dessas cervejas que tenho ganhado de presente é que, se fôssemos simplesmente pela lógica, o especialista deveria ser eu, pois, afinal, quem é o “degustador”, não é mesmo ? Mas não é assim que funciona. Quando eu escolhia cervejas diferentes para experimentar, era sempre lendo os rótulos nas sessões de cerveja dos supermercados da vida (parece música do Barão Vermelho!) e que, devido até à natureza dos citados estabelecimentos comerciais, não ofereciam muitas opções. Hoje em dia essa tarefa está a cargo da Lali, a verdadeira especialista. É ela quem escolhe pesquisando nos sites especializados, vendo os ingredientes, aprendendo a diferenciar os vários tipos de cerveja (por exemplo, ela soube o que é uma IPA antes de mim), garimpando nacionalidades e nunca comprando cervejas iguais entre si, garantindo sempre a diversidade.

Por isso tudo, uma das surpresas que eu tive o prazer de experimentar foram as cervejas do Mussum, a Biritis, que ganhei no meu aniversário do ano passado, e a Cacildis que ganhei posteriormente. São duas cervejas nacionais, sendo que a Biritis foi a primeira lançada e, com o sucesso da mesma, foi lançada a Cacildis. O empreendimento conta com a participação do filho do humorista. Achei a iniciativa de marketing sensacional, pegando um icônico personagem em que um dos principais (senão o principal) aspecto de sua caracterização é o fato de estar constantemente alcoolizado (tempos politicamente incorretos, tempos mais divertidos, mas isso é outro assunto), aliando o dialeto específico do Mussum, para batizar a cerveja. Uma singular união de imagem e som, porém muito poderosa, serviu para a criação de um dos rótulos mais marcantes do mercado de cervejas, afinal, quem não conhece  Os Trapalhões ? Mas vamos a elas.

Biritis

Pra quem constuma beber as pilsen comuns do nosso mercado nacional de cerveja (produção em massa), ela vai parecer familiar, apesar de diferente (sim, um paradoxo). Por que ela é muito melhor. Ela é uma vienna lager (por isso a semelhança), com teor alcólico de 4,8 % (um pouco mais baixo que uma Antártica Original, por exemplo), vem numa garrafa de 600 ml e é feita pra beber bem gelada, direcionada ao público nacional. Com esse calor que todos temos passado é uma ótima pedida. A cor também é bem parecida com “as normais”, sendo só um pouco mais forte. Resumindo: cerveja para beber aos borbotões.

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Cacildis

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Como dito anteriormente, esse foi o segundo lançamento. Só que essa é uma American Lager Premium. Teor alcoólico de 5% (um pouco maior que a Biritis), leve, fácil de beber (acredito que tenha sido a intenção dos cervejeiros, ou seja, criar uma cerveja que o nosso querido Antônio Carlos Mussum beberia sem frescuras em qualquer bar de nossa “encalorada” cidade), não é muito amarga, tem uma cor mais dourada e também é pra se beber bem gelada. Uma coisa importante a dizer sobre ela: cai bem com qualquer petisco, uma coisa que eu, particularmente, acho essencial numa boa cerveja.

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Concluindo: são duas ótimas cervejas que foram surpreendentes pra mim e que estão fazendo o maior sucesso. Porém, atribuo o sucesso delas à irresístível imagem do produto. Uma grande sacada ! Aproveite. Divirta-se.

P.S. da Lalí: Existe uma versão para presente que vem dentro de uma caixa de leite.  Achei o máximo!

P.S. do pai: É pra enganar as esposis.